quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

FIQUE DE OLHO!




É muito importante ao fazermos concursos e vestibulares nos atentarmos para o Edital, no que concerne à correção e aos critérios adotados para as questões subjetivas, principalmente a redação.

Em um recente concurso para a Polícia Militar o referido Edital constava os aspectos que anulariam a prova de produção de texto. São eles:


9.6.3 O candidato terá sua redação avaliada com nota 0 (zero), e estará, automaticamente, eliminado do Concurso Público se:
a) não desenvolver o tema proposto, ou seja, fugir ao tema proposto;
b) não desenvolver o tema no gênero ou tipologia textual exigida;
c) apresentar acentuada desestruturação na organização textual ou atentar contra o pudor;
d) redigir seu texto a lápis ou a tinta em cor diferente de azul ou preto;
e) desenvolver o texto com menos de 20 (vinte) linhas ou mais de 30 (trinta) linhas;
f) redigir seu texto com menos de 200 (duzentas) palavras;
g) não for apresentada na versão definitiva ou for entregue em branco ou desenvolvida com letra ilegível; com espaçamento excessivo entre letras, palavras, parágrafos e margens.
h) apresentar identificação de qualquer natureza (nome parcial, nome completo, outro nome qualquer, número(s), letra(s), sinais, desenhos ou códigos).


Fique atento, de olho, para não engolir mosca! E depois ficar choramingando, querendo abrir processo contra a empresa que elaborou as provas.

Ler o edital, ou seja, conhecer as regras e as perspectivas da banca examinadora, é fundamental para o sucesso do concurseiro!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

TEXTOS INCOERENTES?


Leia os textos abaixo e marque se é coerente ou não:

O assédio em si trás no meio um poder aquisitivo escondendo ao trabalho, assim podendo fazer e refazer, adicionando o sentido, junto a essa conduta de mulher ideal. Não querendo ser prejudicial ao método agressivo, mas ao jeito decisivo a maneira pela força que o traz da forma de agir. A teimosia circunstancial vem devido ao exotismo da participação com credibiloso contraste à elevacidade do adultério da simples cena de uma turbulência a um ser precioso”.
(Trecho de dissertação de um aluno do ensino médio/MEC – Provão)
 SIM(    )    NÃO (   )

A safira pertenceu originalmente a um sultão que morreu em circunstâncias misteriosas, quando uma mão saiu de seu prato de sopa e o estrangulou. O proprietário seguinte foi um lorde inglês, o qual foi encontrado certo dia florindo maravilhosamente numa jardineira. Nada se soube da jóia durante algum tempo. Então, anos depois, ela reapareceu na posse de um milionário texano que se incendiou enquanto escovava os dentes.”
(Anônimo)
 SIM(    )    NÃO (   )

Os urubus eram tantos que formavam nuvens negras e nem assim davam conta de devorar os milhares de cadáveres. Muitos secavam ao sol, impregnando o sertão de um cheiro indescritivelmente podre. Cachorros, cujos donos também jaziam mortos por ali, acostumaram-se a comer carne humana e apavoravam os poucos desavisados que ousassem visitar a região. Do arraial, restavam escombros, onde antes havia duas igrejas, e montes de cinza, no lugar das casas de barro.”
(BURGIERMAN, Denis Russo. In.: Superinteressante, ano 14, n.2, fev., 2000, p. 37)
 SIM(    )    NÃO (   )

A ciência já demonstrou que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas é extremamente prejudicial à saúde. Adolescentes, aos dezesseis anos, ainda não têm maturidade suficiente para avaliar os malefícios que o consumo imoderado dessas bebidas lhes poderá causar. Além disso, nessa idade, gostam de novidades e, como muitas vezes são tímidos, utilizam-se de bebidas alcoólicas para ficar extrovertido sem pensar nas conseqüências nefastas desse tipo de atitude. Por esses motivos, a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de dezoito anos deveria ser revogada”.
(Anônimo)
SIM(    )    NÃO (   )

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

SUICÍDIO OU LOUCURA



Foi encontrado no bolso de um cadáver a seguinte carta:

Senhor Delegado,

Não culpe ninguém pela minha morte: eu cometi suicídio.

Deixei esta vida porque um dia a mais que eu vivesse, acabaria ficando louco.

Eu explico doutor: casei-me com uma viúva, a qual tinha uma filha, que, por afinidade, também passou a ser minha filha, mais exatamente, minha enteada. Nada de anormal se não tivesse acontecido o que se segue:

Meu pai era viúvo e quis a fatalidade que ele viesse a se enamorar da filha da minha mulher. A moça também se enamorou dele e o os dois acabaram por se casar.

Resultou daí que a minha mulher se tornou a sogra do meu pai. A minha enteada, por conseqüência, passou a ser minha mãe. O meu pai, pelos mesmos laços, passou a ser, também, meu genro. A minha mulher passou a ser nora da própria filha.

Logo a minha filha, casada com o meu pai, deu à luz uma menina. Esta criança, por ser filha do meu pai, veio a ser minha irmã. Como era neta da minha mulher, veio a ser minha neta também: vim, então, a ser avô da minha irmã.

Eu já me estava acostumando com os aqueles esquisitos laços de parentesco, quando eu e minha mulher viemos a ter uma criança também.

O menino que nasceu, como irmão da minha mãe, era meu tio: passei a ser pai e sobrinho do meu próprio filho. Além do que, o meu filho e tio passou a ser cunhado do meu pai.

Talvez, Senhor Delegado, o senhor, como eu, já não esteja entendendo mais nada, e vou parar por aqui para não levá-lo também à loucura.

O resumo de tudo, que me levou a este triste fim, é que eu fiquei a ser pai da minha mãe, tornando-me irmão dos meus filhos. A minha mulher ficou a ser a minha avó, já que é mãe da minha mãe, assim, acabei sendo avô de mim mesmo.

Texto anônimo

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

TROCANDO SEIS POR MEIA DÚZIA



- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição no Congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindo de toda parte do mundo.
- O mundo está cheio de africanos.
- É verdade.
- Se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade ...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito, sessenta e oito, assim, veja: 68
-Ah, entendi, meia é seis.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação:A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material, DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
- Hummm... que bom. Ai está, seis reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, meia é cinco.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9h:30min.
- Ah, entendi, meia é trinta.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro.
- Nas trinta bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria nas seis bocas?
- Isso mesmo, no bairro meia boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser cinco bocas.
- Não, seis bocas, entende, seis bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?

- E há quem possa entender?

Jansen Viana

(((do livro: PLANTÃO DA ALEGRIA e disponível no Recanto das Letras))) 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO...




Esse Cara Sou Eu
Roberto Carlos

* O cara que pensa em você toda hora (obsessivo).
* Que conta os segundos se você demora (intolerante).
* Que está todo o tempo querendo te ver (grudento/compulsivo).
* Porque já não sabe ficar sem você (louco).
* E no meio da noite te chama pra dizer que te ama (inseguro).

Esse cara sou eu...

* O cara que pega você pelo braço (agressivo).
* Esbarra em quem for que interrompa seus passos 
(encrenqueiro/fobia social).
* Está do seu lado pro que der e vier (desconfiado/esquizo?).
* O herói esperado por toda mulher (só se ele lavar, passar e cozinhar).

E a mulherada anda 'suspirando' por "Esse Cara"?!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

AS DIFERENÇAS ENTRE FALA E ESCRITA



sobre Redação por Equipe Aprovação Vest

Sabemos que o meio de expressão de todas as línguas humanas é o som produzido pelo aparelho fonador. Mas a maior parte delas, no entanto, possui um segundo meio de expressão: a escrita. Sua origem é o Oriente Médio, há cerca de 5 mil anos, e, como meio, ligou-se desde o início à prática dos desenhos; apesar disso, há inúmeras línguas no mundo que não dispuseram e nem dispõem de registros com caracteres impressos e significativos.
A necessidade da escrita parece ligar-se ao grau de complexidade das culturas humanas. E, em algumas culturas fundamentalmente fechadas, onde é possível preservar o conhecimento do grupo transmitindo-se oralmente, de geração para geração, toda a substância essencial da memória, não há necessidade da escrita. No entanto em nossa cultura, heterogênea e aberta, registrar por escrito os fatos é valor fundamental para preservação futura.
Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. E a grande diferença reside essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos. Como localizar para quem escrevemos? Quem nos lerá? De que modo seremos interpretados e... será mesmo que nossa mensagem pôde ser decodificada?
Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado através de uma interrupção de quem nos ouça; além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros componentes da "fala" formam um ambiente propício: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos.
Mas, no momento de escrever, falta-nos tudo isso. No vestibular, por exemplo, assim que entregamos nossa redação, ela estará longe de nós e já não poderemos complementar ideias truncadas (ah, professor; aí nesse lugar eu quis dizer isso...), nem introduzir nossos gestos, nosso tom de voz, enfim, nossas famosas "caras e bocas" de quando falamos, falamos, falamos...

 

Um diálogo a distância...

Quando nosso texto nos escapa das mãos, ele vai sozinho e nos representará. É, também, uma espécie de diálogo a distância, leva, de qualquer forma, a nossa mensagem, a maneira como enxergamos o mundo, os outros e os fatos. Por isso, é sempre bom lembrar, quando escrevemos, que ao colocar ideias no papel temos que nos colocar também no lugar do outro, o nosso leitor. Somos claros? Temos dificuldades em nos expressar? Nossos argumentos são frágeis?
O leitor não deverá ter dificuldades em nos compreender e, caso tenha, a comunicação ficará truncada, com consequências trágicas para nós.

 

Planejar o texto, eis a questão

A fim de expressar-se claramente na escrita, acostume-se a planejar o texto (esquematizar o que pretende escrever) e reescrevê-lo até que as ideias estejam perfeitamente claras, compreensíveis. Pergunte a si mesmo, colocando-se no lugar do leitor, se o texto está claro e se traduz seu pensamento.
Tenha paciência com você: um bom texto não vem ao mundo de uma hora para outra... Outra coisa: escrever não é meramente transpor a fala para o papel. Observe:

 

Texto I (falado)


"Ela tava ali, lindinha e nos conformes, cara... Fiquei olhando, imaginando um jeito de dize!; bem, você sabe, né? De dizer aqueles negócios que fico pensando sem ela. Era hora, agora, vou lá, dou uma chavecada nela, buzino umas no ouvidinho dela, tá na minha... Bom, tava faltando coragem, puxa, foi me dando um frio, uma coisa, um estado... Virei as costas, meu irmão, e me mandei... "

Texto II (escrito)


"Digo a você que ela estava lá, diante dos meus olhos. Perfeita. Olhei-a imaginando um jeito de dizer o quanto era importante para mim, dizer o que pensava dela quando estava a sós comigo mesmo. Pensei ser a hora certa, conversa: Mas me faltou coragem. Fugi."

Como você pode observar, há características peculiares de um texto escrito. Ele deve se apresentar como um todo semântico, com as partes bem amarradas, desprovido das marcas de oralidade tais como repetições, pausas, inserções, expressões vulgares ou continuativas.
A língua escrita parece pertencer a um outro universo, embora consigamos registrá-la facilmente. Há concordâncias, regras; além do que uma outra exigência da escrita é sua apresentação formal: os parágrafos devem começar a uma distância certa da margem e com letra maiúscula; as palavras devem ser separadas umas das outras por espaços em branco; as orações devem ser pontuadas; as palavras necessitam de ortografia oficial. No entanto, deve ficar bem claro que tais exigências não constituem a qualidade principal de um texto escrito: saber grafar corretamente as palavras ou acentuar seguindo as regras não quer dizer que se escreva bem porque saber escrever é, antes de tudo, saber transpor com clareza e eficiência as ideias para o papel. É assim que se constrói um bom texto.
Dessa forma, tenha em mente:
1)    Escrevemos para dar um testemunho de nossa existência e... eficiência, não apenas para tirar uma nota, passar num vestibular;
2)    É preciso que leiamos o que escrevemos com o olho do outro, ou seja, autocrítica é fundamental;
3)    Precisamos nos familiarizar com a escrita, e devagar colocarmos nossos pensamentos na forma desejada.

 

De dentro para fora...

Mas... de nada adiantará a você saber bem regras de ortografia, pontuação, acentuação, concordância verbal e nominal, se não tiver aquilo que pode chamar de "estofo", ou seja, sua redação só será boa caso se disponha a cuidar, antes de realizá-la, de seu intelecto. Não se escreve sobre aquilo que não se sabe. Portanto, disponha-se a ler jornais, revistas, livros, a observar o mundo e a verificar que verdades costumam ter dois lados. Reconheça de que lado está. Afinal, você já ouviu dizer que "Quem quer conhecer o gato deve levar em consideração também o ponto de vista do rato."
Leia bastante, discuta sobre o que leu, debata suas ideias, construa seu universo intelectual. Cresça, enfim, de dentro para fora. Invista em você, em sua criatividade, em sua capacidade de estar atento.
Escrever é decorrência do ato de pensar. Então, leia de tudo um pouco: filosofia, religião, política, bula de remédio, receita de bolo, história em quadrinhos, editoriais de jornais, notícias de assassinatos, out-doors, poemas, romances, resumo da sessão da tarde. Dessa forma, estará construindo seu lado de dentro, um universo muito mais rico, e buscando construir um discurso próprio, particular, marca de sua própria individualidade. Afinal, só escrevemos bem quando sabemos bem sobre o que vamos escrever.

Elaboração: Equipe Aprovação Vestibulares e Concursos

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DIFERENÇAS ENTRE ORALIDADE E ESCRITA



19 de agosto de 2009 por zellacoracao

A língua escrita não é mera transcrição ou reprodução da fala, desse modo não escrevemos exatamente como falamos e vice-versa. A escrita é uma representação da fala, que possui regras próprias de realização, que interage com a fala e completa-se.

Num processo histórico, a fala antecede à escrita, estando assim, aquela mais presente e dinamizada em nossas vidas.

Para a criança que inicia seu processo de estudos, se depara com um abismo que separa a oralidade da escrita. Assim, deixar claro para ela quais são essas diferenças, torna-se imprescindível.

A linguagem falada apresenta grande variedade de realizações de um mesmo vocábulo, algumas mais próximas do padrão, e outras, menos prestigiadas, socialmente estigmatizadas. Na escrita, geralmente é usada a língua padrão, por ser valorizada socialmente, pois se assim não fosse, teríamos circulando inúmeras variações da língua escrita, o que poderia causar grande confusão.

Na fala temos o interlocutor presente, permitindo a utilização de recursos não verbais (paralinguísticos), como a linguagem corporal, facial, entonações diferenciadas e a prosódia. Por outro lado, na escrita, o interlocutor (que não está presente) é levado a usar outros recursos como a pontuação e acentuação gráfica, além de outros recursos gráficos e linguísticos. Tais recursos são tentativas de reproduzir e representar artificialmente, o que é possível ser feito naturalmente na linguagem falada.

Além disso, na língua falada utilizamos frases mais curtas, por questão de limitação humana de memorização, enquanto que, na escrita essas frases podem ser mais longas e elaboradas, a fim de que não se corra o risco do texto ficar fragmentado, com frases soltas, prejudicando o entendimento do todo.

Por último, a oralidade também nos permite tratar de vários temas ao mesmo tempo sem sermos redundantes, pois os artifícios usados na fala nos permite compreender a fala do outro, sem que haja comprometimento do raciocínio. Já na escrita, preferencialmente, o texto deve ser enxuto e conciso, tratando do mesmo tema, do início ao fim, para que não se afete a sequência textual.

Tais diferenças são mais evidentes ao indivíduo alfabetizado e com o domínio da língua padrão. Para a criança que está ingressando no mundo alfabetizado, essas diferenças não são tão óbvias assim, uma vez que, para ela, ainda a escrita representa a transcrição da sua fala.


(Fontezellacoracao.wordpress.com/.../diferencas-entre-oralidade-e-escrita/)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

COMO SE SAIR BEM NA REDAÇÃO




Para se dar bem na redação dos Exames algumas dicas são importantes. Muitos deles exigem um texto dissertativo, ou seja, que apresente uma análise, uma opinião ou posicionamento sobre determinado assunto. Fugir disso pode comprometer o resultado da avaliação. Outra observação relevante é escrever em terceira pessoa, tornando o texto impessoal.

Geralmente escrita em folha própria, a redação não deve ultrapassar 30 linhas. De acordo com a professora de redação Luísa Canella, do Unificado, o ideal é que o texto seja organizado em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. A estrutura deve respeitar uma introdução com média de cinco linhas em um parágrafo. O desenvolvimento deve ter, em média, 20 linhas em dois ou três parágrafos, e a conclusão, cinco linhas em um parágrafo (tudo isso é hipotético, mais ou menos, e não regra fixa).

Uma dica é fazer um planejamento antes de começar a deslizar a caneta na folha em branco. Depois de compreender bem o enunciado que apresenta o tema da redação, organize as ideias que pretende utilizar em cada parágrafo. Isso pode significar o ganho de preciosos minutos.

Na introdução, deve ser apresentado o tema e direcionado o foco da argumentação. No desenvolvimento, serão esmiuçados os argumentos citados anteriormente, discutindo-os e analisando-os de forma clara. À conclusão, como o nome diz, cabe fechar o pensamento, chegando a um julgamento do que foi apresentado no desenvolvimento.

O tema, geralmente, é de ordem social, científica, cultural ou política. Estar afiado, com a leitura de jornais, revistas e livros em dia, fará com que você se destaque e que nenhum tema venha te deixar passar sufoco.

O QUE OBSERVAR AO ESCREVER UM TEXTO:

- Use letra legível e de tamanho regular.

- Todos os tipos de letra são aceitos, mas deve haver diferenciação entre maiúsculas e minúsculas (letra de forma).

- Cada parágrafo deve ter, no mínimo, duas frases.

- Cabe ao estudante usar ou não as novas regras do português na hora de escrever. Por exemplo, escrever idéia ou ideia será aceito. Não poderá usar as duas formas.

- As margens precisam estar alinhadas.

- Pode haver rasura, desde que não comprometa a legibilidade.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

QUE VERGONHA PARA A CLASSE!!!


Menos da metade dos professores de escolas públicas leem no tempo livre

05/02/2013 - 9h15

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Um cabo de vassoura que era capaz de falar e sentir era o protagonista do primeiro livro lido pela então adolescente Denise Pazito. Hoje, professora e pedagoga no Espírito Santo, ela fala da experiência em seu blog. "O livro foi indicado pela escola. Provavelmente, eu estava no 4° ou 5° ano. Ele se chamavaMemórias de um Cabo de Vassoura e o seu autor era Orígenes Lessa. Professora inspirada a minha. Acertou na mosca. Uma história encantadora. Me encantou pelo mundo das letras."
Mas assim como são capazes de encantar, os professores têm em suas mãos o poder de desencantar, não por intenção, às vezes por desconhecimento. Uma pesquisa feita pelo QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann., organização sem fins lucrativos voltada para educação, mostra que menos da metade dos professores das escolas públicas brasileiras tem o hábito de ler no tempo livre.
Baseado nas respostas dadas aos questionários socioeconômicos da Prova Brasil 2011, aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgados em agosto do ano passado, o levantamento do QEdu mostra que dos 225.348 professores que responderam à questão, 101.933 (45%) leem sempre ou quase sempre, 46.748 (21%) o fazem eventualmente e 76.667 (34%), nunca ou quase nunca.
No caso de Denise, a leitura levou essa prática para as salas de aula, no entanto, muitos brasileiros terminam o ensino básico sem ler um livro inteiro. Para além da falta do hábito de leitura, a questão pode estar ligada a infraestrutura.
"O número de professores que não leem é chocante, mas isso pode estar ligado ao acesso. É preciso lembrar que faltam bibliotecas e que um livro é caro. Um professor de educação básica ganha em média 40% menos que um profissional de ensino superior. Acho que faltam políticas de incentivo. Não acredito que seja apenas desinteresse", diz a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Um levantamento divulgado em janeiro pelo movimento mostra que o Brasil precisa construir 128 mil bibliotecas escolares em sete anos para cumprir uma lei federal que vigora desde 2010. Segundo a pesquisa, faltam 128 mil bibliotecas no país. Para sanar esse déficit até 2020, deveriam ser erguidos 39 espaços por dia, em unidades de ensino públicas e particulares. Atualmente, a deficiência é maior nas escolas públicas (113.269), o que obrigaria a construção de 34 unidades por dia até 2020.
Para Priscila, uma possível solução seriam os livros digitais. O Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado) do Ministério da Educação distribui equipamentos tecnológicos nas escolas e oferece conteúdos e recursos multimídia.
Além disso, o governo facilita o acesso aos conteúdos por meio da distribuição de tablets, tanto para professores quanto para estudantes. No ano passado, o MEC transferiu R$ 117 milhões para 24 estados e o Distrito Federal para a compra de 382.317 tablets, destinados inicialmente a professores do ensino médio.
Sobre o acesso digital, os dados do levantamento do QEdu mostram que 68% dos professores (148.910) que responderam à pergunta usam computador em sala de aula. O estado com a maior porcentagem é Mato Grosso do Sul: 95% dos professores disseram que usam o equipamento. O Maranhão é o estado com a menor porcentagem (50,5%) de professores fazem o uso do computador. É lá também onde se constatou a maior porcentagem de escolas onde não há computadores: 38,3%. Estão no Sudeste, no entanto, as maiores porcentagens dos professores que acreditam não ser necessário o uso de computador nas salas: Minas Gerais (16%), Rio de Janeiro (15,4%) e São Paulo (15%).
O responsável pelo estudo, o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins, diz que o país ainda tem problemas estruturais que dificultam o acesso a tecnologias. "Existem muitos desafios no país ligados a problemas de infraestrutura. Não apenas de acesso às máquinas, mas de acesso à internet, à qualidade dos sinais", disse.
Ao recepcionar o professor norte-americano, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou a importância dos meios digitais: “O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação não algo escasso, mas um direito humano que todas as pessoas possam ter”, disse.

Edição: Tereza Barbosa // Matéria alterada às 10h44 para esclarecer informações

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

LIBERADAS AS CONSULTAS ÀS CORREÇÕES DAS REDAÇÕES DO ENEM


Atualizado: 06/02/2013 09:17 | Por Estadão.edu, com Agência Brasil, estadao.com.br

Estudantes que fizeram o Enem 2012 já podem ver correção das redações
Correções terão apenas finalidade pedagógica e não serão passíveis de recurso

* Atualizada às 12:45

Os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio 2012 (Enem) já podem ter acesso à correção de suas redações. Para acessá-la, o estudante deverá acessar o site do Enem, com o CPF ou o número de inscrição e a senha. As correções terão apenas finalidade pedagógica, ou seja, não serão passíveis de recurso. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foram corrigidas 4.113.558 redações, das quais 1,82% estavam em branco e 1,76% obtiveram nota zero. Os candidatos já tiveram acesso às notas, divulgadas no dia 28 de dezembro do ano passado.


No início do ano, estudantes de todas as regiões do país recorreram à Justiça para conseguir acesso à correção antes do período de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Casos como o de Thanisa Ferraz de Borba chegaram a ameaçar o cronograma do Sisu que, por decisão da Justiça Federal em Bagé, no Rio Grande do Sul, só poderia encerrar o prazo de inscrição após o julgamento da ação.
No entanto, os tribunais regionais federais das diferentes regiões suspenderam as liminares que determinavam a vista antecipada dos espelhos de correção, entendendo que o edital do Enem prevê apenas a vista pedagógica e que leva em conta rigorosamente o previsto no termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo Ministério da Educação com o Ministério Público Federal.
Muitos estudantes sentiram-se injustiçados. Thais Bastos obteve a nota 400 na redação do Enem. "No ano passado, tirei 700. Neste ano, estudei muito mais, não posso ter ficado com essa nota", disse. Além disso, ela comparou o que escreveu com redações disponíveis em revistas e manuais, "As redações que receberiam a nota que eu tirei continham erros de português e um vocaubulário infantil". Ela foi uma das que levaram o caso à Justiça e chegou a ganhar o direito da vista antecipada, até que o ministério recorreu e venceu.
Thais deseja cursar engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição cujo ingresso é feito, para a maior parte das vagas, apenas pelo Sisu, com base na nota do Enem. Como o exame é anual, no segundo semestre a estudante concorrerá com a mesma nota que, segundo ela, é insuficiente. Mesmo que não esteja previsto no edital do exame, ela pretende entrar novamente com recurso, caso discorde da correção.
Ela não está sozinha. No Facebook, mais de 3 mil ususários apoiam a página Ação Judicial - Enem. No espaço, trocam experiências e pedem modelos mais transparentes de seleção.
Em nota, o MEC diz que os "critérios de correção das redações do Enem foram aperfeiçoados e são mais rigorosos". Segundo a pasta, os textos produzidos pelos candidatos passaram por dois corretores de forma independente e foram avaliados segundo cinco itens de objetividade. Caso haja diferença maior que 20% na nota final entre esses dois corretores, a redação é lida por um terceiro corretor. E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passa para uma banca examinadora composta por três professores avaliadores, que dão então a nota final ao participante.
Os cinco itens de competência avaliados foram: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e apresentação de solução para a proposta dissertativa. Cada um dos corretores atribuiu nota até 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma das competências, o terceiro corretor avalia e atribui notas segundo o mesmo critério.

É VERO...




Por que vamos mal nas provas?


- Um ano tem 365 dias para podermos estudar.

- Depois de tirar 52 domingos, só nos restam 313 dias.

- No verão há 50 dias durante os quais faz demasiado calor para poder estudar. Assim restam-nos 263 dias.

- Dormimos 08 horas por dia, por ano isso são 122 dias. Agora temos 141 dias.

- Se nos derem 01 hora por dia para fazer o que nós quisermos, 15 dias desaparecem. Assim, restam-nos 126 dias.

- Gastamos 02 horas por baixo para comer e necessidades fisiológicas diárias. Dessa forma, usamos 30 dias e, agora, sobram-nos apenas 96 dias no nosso ano.

- Gastamos 01 hora, no mínimo, por dia para falar com amigos e familiares. O que nos tira 15 dias mais, e então restam-nos 81.

- Exames e testes ocupam no mínimo 35 dias do nosso ano letivo, portanto só nos restam 46.

- Tirando aproximadamente 40 dias de férias e feriados, ficamos apenas com 6 dias.

- Digamos que no mínimo estamos 03 dias doente, e estamos dessa maneira com apenas 3 dias para poder estudar!

- Digamos também que só saímos 02 dias! Só restou 01 mísero dia!!!!

- Porém, esse único dia é o seu aniversário!... Então...

FODEU!