domingo, 6 de novembro de 2016

ENFIM, O TEMA...


Dentro dos temas possíveis de "intolerância e discurso de ódio", postados aqui dia 26 de outubro, mas com o viés religioso!

Sucesso, meus queridos!

sábado, 5 de novembro de 2016

TEMAS MAIS FORTES DE REDAÇÃO PARA O ENEM

TEMAS SE DESTACAM PARA O ENEM:

Na véspera da prova de redação do Enem-2016 alguns temas despontam como preferencial para a prova subjetiva do domingo. Essa constatação se baseia na prova de hoje, cuja proposta é se inter-relacionar com o todo. São eles:

  • Desastre ambiental (um ano do desastre de Mariana);
  • Crise nos recursos hídricos;
  • Bullying e limites de humor;
  • Justiça com as próprias mãos;
  • Liberdade de expressão;
  • A questão racial;
  • e o mais inusitado que se tem falado ultimamente, o ensino de Artes.
De qualquer sorte, desejo a todos uma ótima prova! Sucesso!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

TEMAS POSSÍVEIS PARA A REDAÇÃO DO ENEM 2016

ALGUMAS SugestÕES de Temas DISCUTIDOS EM 2016:

No final de 2015 e no primeiro semestre de 2016, muitos assuntos vieram à baila e que são interessantes como propostas de Redação do Enem ou de outros vestibulares e concursos no Brasil.

Entre eles, destaco abaixo os mais importantes e prováveis, de acordo com o histórico do Enem, de pedir temas sociais, políticos, ambientais e culturais:

·         Crise hídrica afetando a economia do Brasil;
·         Regulação da mídia;
·         Doenças epidêmicas;
·         Alimentação saudável e sustentável;
·         O jovem e o alcoolismo;
·         A intolerância e o discurso de ódio;
·         Trabalho social voluntário;
·         A corrupção generalizada;
·         Racismo no esporte;
·         Legado da Olimpíada do Rio;
·         Formação da mentalidade política;
·         Limite de humor e bulliyng;
·         Urbanismo/mobilidade urbana;
·         Conceito moderno de família;
·         Desigualdade étnica e de gênero;
·         Evasão escolar;
·         Liberdade de expressão;
·         Justiça com as próprias mãos.

Como afirmei no título, são apenas sugestões... Pode ser que caia algum, mas pode ser também que seja um grande chute fora do gol! Não sou vidente nem tenho mutreta lá com os “homens” do Inep.

O intuito é apenas de fazer o leitor deste blog estudar e ficar atento às possibilidades!

Sucesso!

domingo, 23 de outubro de 2016

E MAIS "LENDAS" SOBRE REDAÇÃO

USO DE DADOS, DATAS, CITAÇÕES DOS TEXTOS DE APOIO

Mais lendas sobre redação em concursos, vestibulares e Enem pululam na mente fértil de "serumaninhos" por aí...

Dessa vez, trata-se do uso de citações, dados, estatísticas, etc., dos textos de apoio das provas de redação. Aqueles mesmos que são usados para que o concursando leia para fazer uma espécie de pesquisa rápida e vincule-o com o tema dado.

O redator pode usar os textos a seu favor, sim! Pode e deve! Ele, ao ler os mesmos, pode se apropriar de argumentos, de números, de datas, de falas... e utilizar na sua redação! Óbvio! Eles estão lá para isso, aliás... Mas não pode esquecer de dar a autoria: ao usar, deve-se citar a fonte; se for parte do texto, devem ser usadas as aspas, para não configurar plágio!

O que concursos como Enem pedem é que não se copiem os textos de apoio ou os das provas objetivas, fazendo com que as linhas escritas sejam desconsideradas! Isso se o "espertinho" copiar na cara de pau, sem citar fonte, sem aspas, fazendo crer que é dele.

Sucesso!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

TEMA DE REDAÇÃO DO CFO A - BAHIA 2016


REDAÇÃO DE EXEMPLO:

A HUMANA EXISTÊNCIA!

De Aristóteles a Darwin, o homem foi celebrado como a mais excelente máquina já composta pela Natureza. Topo da cadeia evolutiva, além de albergar o polegar opositor e o tirocínio, o ser humano dispõe para si de uma interminável rede de ligações com o transcendente, com o filosófico, com os sonhos e também com o sentimento de justiça.
Thoman Mann já afirmou alhures que o homem é o lobo do homem. Por conta disso, apesar de todas as expectativas positivas, morais e éticas, conseguidas ao longo dos evos, ele, o homem, deixa-se arrastar por atavismos, preconceitos, emoções egoicas, que o fazem um predador, muitas vezes um animal irracional. Hodiernamente, assiste-se a todo instante a crueldade que é capaz, na corrupção da sociedade, nas relações supérfluas, nos vícios de caráter, na ambição desmedida - causando mal a outrem -, na vida vazia, enfim. Os noticiários abundam de espécimes desse jaez, alguns deles em cargos de alta hierarquia no plano político e coorporativo.
É preciso focar, no entanto, o lado bom desse aglomerado biológico onipotente. Ao se examinar a fundo a história da humanidade, desde o Código de Hamurabi, percebe-se o que de positivo esses seres já construíram e são capazes de realizar ainda mais. As 07 maravilhas do mundo, antigas e novas, provam isso. Mas é no campo da virtude, da honra, da honestidade que os exemplos pululam aos olhos. Anjos transvestidos de homens habitaram o planeta, nas pessoas de Francisco de Assis, Madre Teresa e um Martin Luther King, entre tantos outros. E é aí que se descobre o quanto esse ente é belo e virtuoso: quando se esquece de si mesmo para pensar no próximo.
Destarte, é preciso que o homem enxergue novos horizontes a respeito de si e daqueles que o cercam. Antes de tudo, investir em educação e cultura nunca é demais: a leitura e a arte têm que ser a porta de entrada para a transcendência humana, como bem afirmou Schopenhauer. Em seguida, valorizar o outro como um cidadão, repleto de direitos e deveres, fará grande diferença no mundo coetâneo. E, por fim, a família é o núcleo da existência, a célula-máter dos parâmetros que todos detêm para o socializar-se. Quem sabe assim o mundo alcançasse mais virtuosidades que se supõem tão distantes!

Gustavo Atallah Haun – Editor de O Blog de Redação, professor, espírita e maçom. (g_a_haun@hotmail.com)

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM

I. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita.

Sabe aquela aula de Gramática que você filou no cursinho ou não deu a devida importância na sala de aula, porque acha que hoje o que vale é somente interpretação de texto? Pois é.

A competência I é disparada a mais difícil de todas. Espera-se que o participante do Enem escolha o registro adequado a uma situação formal, portanto culta-escrita, de produção de texto, sobre um tema qualquer da atualidade.

Na avaliação, serão considerados os fundamentos linguísticos do texto escrito, refletidos na utilização dessa variante culta, em aspectos como: sintaxe de concordância, regência e colocação; pontuação; flexão; ortografia; e adequação de registro demonstrada, no desempenho normativo, de acordo com a situação formal de produção exigida.

Por conta das “gracinhas” de 2012, lembram?, e da mídia negativa em torno de algumas redações nota mil com erros de português, essa competência está sendo cobrada de forma mais severa do que em relação aos anos passados.

A leitura de textos informativos (revistas, jornais, sites, livros, enciclopédias, etc.), a prática de redação (escrever ao menos dois textos por semana!) e a reescrita do texto corrigido, tudo isso é a porta de entrada para o seu sucesso no Enem ou em qualquer vestibular!


Abraços,

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A COMPETÊNCIA 2 DA REDAÇÃO DO ENEM

II. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Aqui está a competência considerada mais fácil, ou melhor, a que garantem os 200 pontos com mais tranquilidade.

O eixo central da competência II reside apenas na compreensão do tema dado na prova e que o escrevente instaura uma problemática/tese, a respeito da qual se pede um texto escrito em prosa do tipo dissertativo-argumentativo. Trocando em miúdos: basta escrever um texto que se configure como dissertativo-argumentativo, dentro do assunto aplicado pela banca examinadora!

Por meio desse tipo de texto, analisam-se, interpretam-se e relacionam-se dados, informações e conceitos amplos, tendo-se em vista a construção de uma argumentação, em defesa de um ponto de vista ou tese.

Os grandes erros aqui, obviamente, é o texto não ser do gênero solicitado (o redator inventar de fazer uma narração, uma carta, uma crônica, etc.) e fugir – parcial ou totalmente – ao tema proposto!


Dá para garantir 200 pontos fáceis! Sucesso...

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A COMPETÊNCIA 3 DA REDAÇÃO DO ENEM

III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Na competência III, procura-se avaliar como o escrevente, em uma situação formal de interlocução, ou seja, a produção de um texto em linguagem culta escrita para uma banca avaliadora classificatória, seleciona, organiza, relaciona e interpreta os dados, informações e conceitos necessários para defender sua perspectiva sobre o tema proposto.
Aqui, vale o conhecimento de mundo, o conhecimento literário, filosófico, existencial, escolar, etc., para defender essa tese a respeito do assunto.
Lembra quando o seu professor ou familiar pediu inúmeras vezes para que você lesse mais, assistisse mais a noticiários, pesquisasse em sites jornalísticos? Pois é... Essa competência vai avaliar a sua capacidade de reter informações e conhecimento, em defesa do que você acredita. Claro, respeitando os direitos humanos sempre!

Caso a sua redação contenha boas informações e os seus argumentos sejam bem embasados, aprofundados, além de configurar autoria e originalidade na expressividade, com certeza uma ótima nota o espera, meu nobre estudante!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A COMPETÊNCIA 4 DA REDAÇÃO DO ENEM

IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Na competência IV, vai ser avaliada a utilização de recursos coesivos da modalidade escrita por parte do redator, com vistas à adequada articulação dos argumentos, fatos e opiniões selecionados para a defesa do ponto de vista sobre o tema proposto pela prova do Enem.

Coesão é elo, ligação, harmonia entre as partes que compõem um texto. Portanto, serão considerados os seguintes elementos: coesão referencial (referente); coesão lexical (sinônimos, hiperônimos, repetição, reiteração); e coesão gramatical (uso de conectivos, tempos verbais, pontuação, sequência temporal, relações anafóricas, conectores intervocabulares (entre as palavras), intersentenciais (entre as frases, períodos e orações), interparágrafos (entre um parágrafo e outro)).

Ambiguidade (também chamada anfibologia) e pleonasmo vicioso (redundância) são graves erros de coesão.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A COMPETÊNCIA 5 DA REDAÇÃO DO ENEM

V - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Como visto acima, na competência V, verifica-se como o participante do Enem indicará as possíveis variáveis para solucionar a problemática desenvolvida; quais propostas de intervenção apresentou; qual a relação destas com o projeto desenvolvido sobre o tema proposto e a qualidade dessas propostas, mais genéricas ou específicas, tendo por base a solidariedade humana e o respeito à diversidade de pontos de vista, eixos de uma sociedade democrática.
Como não tem especificando onde se devam fazer as intervenções, elas podem ser no desenvolvimento do texto, mas, o mais comum, tem sido na conclusão, fechando a redação após a retomada do tema e da tese apresentados. 
Atenção: não dê apenas uma intervenção! O melhor é abordar diversas áreas para as soluções serem contempladas na sua "maior possível" totalidade, não seja parcial ou veja o lado apenas por um ângulo. Tente envolver no mínimo três destes setores: governo, instituições, empresas, terceiro setor, sociedade, família ou indivíduo. 
Obedecendo a uma intervenção que passe por várias áreas, ficará mais fácil de se tornar lógica, racional, coletiva, respeitando sempre o que a banca quer de nós!



Bom estudo!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SINTAXE DE REGÊNCIA

O QUE É SINTAXE DE REGÊNCIA?

A sintaxe de regência ocupa-se do estudo dos tipos de ligação existentes entre um verbo (regência verbal) ou nome e seus complementos (regência nominal). Dessa maneira, haverá os termos regentes, aqueles que precisam de um complemento, e os termos regidos, aqueles que complementam o sentido dos termos regentes.

► Regência verbal:
A regência verbal ocupa-se do estudo da relação estabelecida entre os verbos e os termos que os complementam ou caracterizam. Estudá-la nos permite aprimorar nossa capacidade expressiva, pois a partir da análise de uma preposição um mesmo verbo pode assumir diferentes significados. Observe:

Os parlamentares implicaram-se em escândalos por causa do desvio de verbas públicas. (implicar = envolver)
e
Os alunos implicaram com o novo coordenador. (implicar = ter implicância, aversão).

► Regência nominal:
A regência nominal estuda a relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos por ele regidos. É a partir da análise da preposição que essa relação será construída. Observe os exemplos:

A nova tarifa é acessível a todos os cidadãos.
Os atentados contra a embaixada deixaram vários feridos.
Eles preferiram ficar longe de 
todos.

Na regência nominal é interessante observar que alguns nomes apresentam o mesmo regime dos verbos de que derivam: se você conhece o regime de um verbo, conhecerá também o regime dos nomes cognatos, ou seja, dos nomes que têm a mesma raiz ou origem etimológica:



As crianças devem obedecer às regras.(obedecer = verbo)
Eles foram obedientes às 
regras. (obediente = nome cognato)

terça-feira, 16 de agosto de 2016

SINTAXE DE CONCORDÂNCIA

O QUE É SINTAXE DE CONCORDÂNCIA?

A sintaxe de concordância estuda a relação gramatical estabelecida entre dois termos. Ela pode ser verbal ou nominal. Observe os exemplos:


Os alunos ficaram entusiasmados com o passeio no museu
ou
Os alunos ficou entusiasmados com o passeio no museu?

A primeira opção é aquela que estabelece correta combinação entre o verbo e o sujeito. Se o sujeito (alunos = eles) está no plural, o verbo da oração deverá ser flexionado na terceira pessoa do plural: eles 'ficaram'.

► Concordância nominal:
               
                Os aluno indisciplinado foram suspenso da escola
ou
Os alunos indisciplinados foram suspensos da escola?


O segundo exemplo obedece às regras da concordância nominal porque nele o substantivo – alunos – concorda com seus determinantes, que podem ser artigo, numeral, pronome ou adjetivo. A concordância nominal é, portanto, a combinação entre os nomes de uma oração.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

APRENDA A ACENTUAR DE UMA VEZ POR TODAS!

TABELA COMPLETA DE ACENTUAÇÃO:

(Com exceção do acento indicativo de crase)


Obs.: Atualizada com o Acordo Ortográfico (Decreto 6543)

sábado, 30 de julho de 2016

SINTAXE DE COLOCAÇÃO

O QUE É SINTAXE DE COLOCAÇÃO?

A sintaxe de colocação mostra que os pronomes oblíquos átonos, embora possam ser dispostos de maneira livre, possuem uma posição adequada na oração. Quando há liberdade de posição desses termos, o enunciado poderá assumir diferentes efeitos expressivos, o que nem sempre é bem-vindo. Existem três possíveis colocações para os pronomes oblíquos átonos:

► Próclise: o pronome será posicionado antes do verbo. Veja os exemplos:

Não se esqueça de comprar novos livros.
Não me fale novamente sobre esse assunto.
Aqui se vive melhor do que na cidade grande.
Tudo me incomoda quando não estou em casa.
Quem te chamou para a festa?

► Mesóclise: será empregada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo. O pronome surge intercalado ao verbo. A mesóclise é mais encontrada na linguagem literária ou na língua culta e, havendo possibilidade de próclise, ela deverá ser eliminada. Observe os exemplos:

Dizer-lhe-ei sobre tuas queixas (Direi + lhe)
Convidar-me-iam para a formatura, mas viajei para o campo. (convidariam + me)

► Ênclise: o pronome surgirá depois do verbo, obedecendo à sequência verbo-complemento. Observe os exemplos:


Diga-me o que você fez nas férias.
Espero encontrar-lhe na festa hoje à noite.
Acolheram o filhote abandonado, dando-lhe abrigo e comida.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

MAIS "LENDAS" SOBRE REDAÇÃO

PARA SER CONSIDERADO LINHA - nunca vi nada mais surreal do que alguns professores emitirem opiniões infundadas de que, para ser considerada, a linha tem que ser escrita até o meio da mesma... Parece gozação ou chacota, mas não é! Já vi isso em vários comentários de alunos e de colegas também desavisados, que corroboram com esses pensamentos nada a ver... Para ser considerada linha escrita basta qualquer coisa escrita nela! Se tiver ao menos uma palavra, ela já conta como linha escrita! Ora bolas... A não ser que o edital ou a instrução da prova traga tal asneira, embora eu nunca tenha lido em nenhum;

TÍTULO CONTA COMO LINHA - outro drama que aparece de vez em quando nos consultórios psicanalíticos das salas de aula... Se ele nem é obrigatório, por que contaria carga d'água?;

A medida que eu for lembrando dessas maluquices, eu irei postando aqui, tentando levar um pouco de siso ao povão de meu Deus! Mas vocês podem me ajudar, lembrando as maiores topeirices que os professores têm espalhado por aí... Lembrem-me, por favor!!!

Bons estudos!


quarta-feira, 13 de julho de 2016

ORTOGRAFIA

Como se escreve com S, SS, SC, C, Ç, XC ou Z?

A seguir algumas palavras escritas com "S":

ânsia
cansar
consenso
espiar
espreitar
estender
estrangeiro
misto
ofensa
pretensioso


Escrevemos com "SS" substantivos derivados de verbos terminados em -dir/-tir/-mir/-ter/-der:

agredir - agressão
permitir - permissão
imprimir - impressão
remeter - remissão
conceder - concessão

Mais palavras com "SS":

acessível
acesso
acessório
apressar
assentar
bissetriz
cassar (anular)
compasso
endossar
fracasso
missa
obsessão
presságio
russo
sobressair
vassalo


Verbos grafados com -nd- originam palavras (substantivos e adjetivos) com "S":

ascender - ascensão/ascensor
expandir - expansão/expansivo
distender - distensão/ distensor
pretender - pretensão/ pretensioso
suspender - suspensão/ suspensório


Se o "S" estiver entre vogais terá som de "Z". 

Emprega-se "S" depois de ditongo:

aplauso
coisa
repouso

Emprega-se "S" nos substantivos e adjetivos derivados de substantivos:

campo - camponês/ camponesa
Japão - japonês/ japonesa

O sufixo "OSO"/"OSA" ocorre em adjetivos que indicam abundância:

gás - gasoso
gosto - gostoso/gostosa
cheiro - cheiroso
dengo - dengoso
horror - horroroso

Emprega-se "S" nas formas dos verbos "PÔR" e "QUERER"

pôr - pus, puseste, pusera
querer - quis, quiseste, quiser, quisera

A terminação -isar ocorre nos verbos cognatos de palavras que contêm "S" na sílaba final:

análise - analisar
pesquisa - pesquisar
paralisia - paralisar

A terminação -ês(a)/-isa indicam origem/ títulos de nobreza/ profissão:

francês/ francesa
marquês/ marquesa
camponês/ camponesa

As palavras escritas com "Ç" são de origem tupi:

açaí
Turiaçu
Paiçandu

Emprega-se "Ç" ou "C" depois de ditongo:

beiço
touça
coice
foice
touceira
toucinho

Outras palavras escritas com "Ç" ou "C":

exceção
açucena
açude
adereço
alça
alcançar
almaço
apreçar (colocar preço)
baço
caçar
caçula
camurça
cansaço
maciço
miçanga
torção
acessível
acesso
acessório
decente
disfarce
facínora
incentivo
obcecar
vacilar

Verbos grafados com -ter originam substantivos grafados com - tenção:

ater - atenção
abster - abstenção
conter - contenção
deter - detenção
reter - retenção
intenção

A seguir palavras que escrevemos com "SC":


abscesso
abscissa
adolescente/adolescência
arborescer
ascendente
ascensão
acréscimo
condescendente
consciência
crescer
descender/descendente
descer
discente
discernir
disciplina
discípulo
fascículo
fascinar
florescer
intumescer (inchar)
imprescindível
irascível
isósceles
juvenescer
miscigenação
nascer
obsceno
oscilar
piscina
plebiscito
prescindir
rejuvenescer
reminiscência
rescisão
ressuscitar
suscitar/suscetível
transcender
scera

A seguir palavras que escrevemos com "XC":

exceção
exceder
excelente
excepcional
excesso
exceto
excetuar
excipiente
excita

Bons estudos!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

ALGUMAS "LENDAS" SOBRE REDAÇÃO!

TÍTULO = só é obrigatório nas provas quando está nas instruções ou quando, no lugar do tema, for dado o título no enunciado da questão. Nesses dois casos o título passa a ser obrigatório;

LINHAS = Pular ou não a linha do título para o texto? Nenhum livro (des)aconselha não pular ou pular, o que faz com o que o assunto fique opcional. No edital do Enem 2016, nenhuma palavra a respeito se pode pular linha do título para o início do primeiro parágrafo;

TAMANHO DOS PARÁGRAFOS = há professores desavisados disseminando a ideia de que se tem que fazer parágrafos de 05 linhas ou tantas linhas específicas. Isso é um absurdo! O texto tem que ser um conjunto harmonioso, não importa o tamanho dos parágrafos... Harmonia, nem muito, nem pouco!;

RASURAS = o padrão adotado é o do traço no meio da palavra errada e escrevendo a correta em seguida. Utilize o rascunho para não cometer esse erro, pois, uma vez cometido o engano, e só percebido depois, ficará esteticamente feio colocar a palavra correta em cima ou ao lado.


Por hoje é só! Depois viremos aqui desmistificar mais incongruências desses colegas que caem de paraquedas na profissão!

segunda-feira, 23 de maio de 2016

OBSERVAÇÃO SOBRE OS TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENEM 2016

Internautas,

Atentem-se para o fato de que o Ministério da Educação mudou de diretriz pedagógica e ideológica com o atual Governo Interino (Golpista?). Dessa forma, a prova do Enem que geralmente é feita entre maio de julho, para dar tempo de rodar na gráfica, poderá sofrer mudanças também, tanto da data para ser confeccionada, como de postura temática adotada pelo atual (Golpista?) Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM).

Lembramos igualmente que quando do processo final do Enem, com a aplicação das provas nos prazos divulgados em novembro, toda a situação de impedimento ou não da Presidente Dilma Rousseff deve ter sido votado pelo Senado.

Destarte, temas como "Democracia", "Mobilização Popular", "Participação na vida política", "Fim da corrupção" etc., tornam-se fortes para a conjuntura hodierna do Brasil, pertinente para o (des?) Governo Temer avaliar o que pensam os jovens e os concurseiros em geral.


SUCESSO!

terça-feira, 10 de maio de 2016

AH, QUE TÍTULO EU DOU?

Título na redação: cinco dicas que podem resolver suas dúvidas

Ana Lourenço | 23/02/2015
Imagine que você está em uma livraria. Na hora de procurar um livro para comprar, quais fatores você leva em conta? A capa e o nome com certeza fazem toda a diferença na hora de julgar se aquele livro é ou não bom, ou se te deu vontade de ler. Com a redação também é assim: o título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata.
Apesar de importante, algumas provas de redação não pedem título – caso do Enem, em que ele é opcional. Outras, como a Fuvest, exigem o título, mas nesses casos a exigência é sempre colocada na proposta (não precisa sair decorando quais provas pedem e quais não pedem).
titulo-escrevendo
Obrigatório ou não, o título pode ser o diferencial no seu texto. Se você souber fazê-lo e ficar bem colocado no texto, é recomendável o uso, mesmo que ele não seja exigido pela prova.
Veja cinco dicas sobre o que é importante saber sobre esse recurso:
1) O título é a síntese do tema
Se o nome de um livro ou de um filme deve entregar um pouco do que será tratado naquela obra, com o título da redação é a mesma coisa: ele deve sintetizar o que o leitor vai encontrar ao longo do texto. Além disso, um título bem trabalhado pode fazer o corretor notar que você entendeu perfeitamente a proposta. Por isso, use a simplicidade e faça um título em que o tema fique claro.
Dica: Algumas pessoas preferem fazer o título antes do texto, para servir como guia. Mas nem sempre isso dá certo: pode ser que, ao longo do texto, você acabe mudando o foco e o título perca um pouco do sentido. Para evitar que isso aconteça, uma sugestão é fazer o título sempre depois que o texto estiver pronto. Assim, você pode se basear nele para definir exatamente qual frase encaixa mais com o que você escreveu.
2) Nada de frases longas
Primeira regra para fazer um bom título: ele deve ser curto! Procure usar no mínimo três palavras, e evite que o tamanho da frase seja maior do que metade da linha.
3) O verbo é opcional
O título não precisa ser, necessariamente, uma oração completa com sujeito e predicado, como “O desmatamento é o pior crime contra a natureza”. Pode, também, ser uma expressão sem verbo, como “O problema da reforma agrária”. Mas usar a expressão, apesar de resolver o problema do título longo, pode ser perigoso: é preciso que ela consiga sintetizar o tema, mesmo sem o verbo. Na dúvida, aposte no que parecer mais fácil na hora.
Lembrete: Jamais use o tema dado pela banca como título. O tema é o assunto estipulado pela banca sobre o qual você vai escrever; o título é a frase para encabeçar o seu texto, que você mesmo deve criar. Fique atento, copiar qualquer parte da proposta de redação pode provocar a anulação do texto!
4) Aposte na sua criatividade
É importante que o título deixe claro o que você vai abordar, mas usar da criatividade pode deixá-lo muito mais interessante para a banca corretora. Nada impede que você use figuras de linguagem ou mesmo uma citação (entre aspas, sempre) no título. Mas lembre-se que a simplicidade é fundamental: tentar rebuscar demais pode dificultar o entendimento da frase.
Dica: fuja de lugares-comuns, chavões, frases prontas e gírias. Usar da criatividade é o oposto disso.
5) Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco
– Pode usar ponto no fim da frase? O título normalmente não tem ponto, mas, se for uma oração, você pode usar o ponto final. Se for uma expressão sem verbo, não.
– Devo usar letra maiúscula em todas as palavras? Não. Escreva o título como se estivesse escrevendo uma frase normal, usando a maiúscula apenas em palavras que a exijam, como nomes próprios.
– Devo pular uma linha depois do título? Depende. Pular a linha deixa o texto esteticamente melhor – mais bonito, digamos. Mas não é obrigatório, especialmente se o limite de linhas for pequeno.
(Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/redacao-enem-vestibular/2015/02/23/titulo-na-redacao-cinco-dicas-que-podem-resolver-suas-duvidas/)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

APRENDENDO SOBRE O "QUE"

Usos da palavra "que"

Agora veremos todas as possibilidades de ocorrência da palavra  “que”. Depois desta dica, não restará dúvida quanto à classificação desse complicado vocábulo que tanta dificuldade traz aos vestibulandos e estudantes em geral. Vamos à teoria. A palavra “que” pode ser o seguinte: 
 
Substantivo: 
Quando o “que” for substantivo, terá o sentido de qualquer coisa ou alguma coisa, será modificado geralmente pelo artigo indefinido um e será sempre acentuado. 
 
Ex. Esta menina tem um quê de mistério. = Esta menina tem alguma coisa de mistério.  

Advérbio: 
Quando o “que” for advérbio, intensificará adjetivos e advérbios e poderá ser substituído por quão ou muito. Em geral, é usado em frases exclamativas.

 
Ex. Que linda é essa garota! = Quão linda é essa garota!

Que doido fui eu não aceitando aquela proposta! = Quão doido fui... 
Que longe fica sua casa! = Quão longe fica sua casa. 

Preposição: 
Quando o “que” funcionar como preposição, equivalerá à preposição de, sendo usado em locuções verbais que têm, como auxiliares, ter ou haver. 

 
Ex. Tenho que trazer meus documentos até amanhã. = Tenho de trazer meus documentos até amanhã. 

 
Interjeição: 
Quando o  “que” for interjeição, exprimirá emoção, estado de espírito e será sempre exclamativo e acentuado. Poderá ser substituído por outra interjeição. 

 
Ex. Quê! Jusperino suicidou-se? = Meu Deus! Jusperino suicidou-se? 

Quê! Você por aqui também? = Uai! Você por aqui também? 

Partícula Expletiva ou de Realce: 

Quando o “que” for partícula expletiva, será empregado para realçar ou enfatizar. Sua retirada não alterará o sentido da frase. Poderá também ser usado na locução expletiva é que. 

Ex. Por pouco que a gente não brigou com ele. = Por pouco a gente não brigou com ele. 
Nós é que trouxemos o material. = Nós trouxemos o material. 


Pronome 
a) Pronome Interrogativo

Quando o  “que” for pronome interrogativo, substituirá, nas frases interrogativas, o elemento sobre o qual se desejar resposta. 
 
Ex. Que você disse? = Você disse algo. 

Gostaria de saber que homem me procurou. = O homem procurou alguém. 
 
* Nota: É inadequado o uso da palavra "o", antes do pronome interrogativo que, ou seja, a língua culta não admite perguntas como  “O que você disse?”, apesar de ser expressão corrente em nosso país. 


b) Pronome Indefinido 

Quando o  “que” for pronome indefinido, aparecerá antes de substantivos em frases geralmente exclamativas e poderá ser substituído por quanto, quanta, quantos e quantas.
 
Ex. Que sujeira havia naquele quarto. = Quanta sujeira havia naquele quarto. 
Que miséria há no Brasil! = Quanta miséria há no Brasil! 


c) Pronome Adjetivo 

Quando o  “que” for pronome adjetivo, aparecerá antes de substantivo, apenas modificando-o. Não o confunda com o pronome indefinido. 
 
Ex. Que mulher linda aquela! (Perceba que não há a possibilidade de substituí-lo por quanto, quanta, quantos ou quantas; ele apenas modifica o substantivo, a fim de tornar a frase exclamativa. Por isso mesmo, é também denominado de pronome exclamativo.) 

d) Pronome Relativo 

Quando o “que” for pronome relativo, aparecerá após o substantivo substituído por ele e poderá ser substituído por o  qual,  a qual,  os quais,  as quais. 
 
Ex. Achei muito bela a garota que você me apresentou. = Achei muito bela a garota a qual você me apresentou.


Como Conjunção:

Conjunção Coordenativa 
 
a) Conjunção Coordenativa Aditiva 

Quando o  “que” for conjunção coordenativa aditiva, iniciará oração coordenada sindética aditiva, aparecerá sempre entre duas formas verbais iguais e terá valor bastante próximo da conjunção e. 
 
Ex. Falava que falava, mas não convencia ninguém.

Bebia que bebia, ignorando o risco que corria.

b) Conjunção Coordenativa Explicativa 

Quando o  “que” for conjunção coordenativa explicativa, iniciará oração coordenada sindética explicativa e poderá ser substituída por  pois ou  porque, que também são conjunções coordenativas explicativas. 
  
Ex. Venha até aqui, que preciso falar-lhe. = Venha até aqui, pois preciso falar-lhe.


c) Conjunção Coordenativa Adversativa 

Quando o  “que” for conjunção coordenativa adversativa, iniciará oração coordenada sindética adversativa, indicará oposição, ressalva e apresentará valor equivalente a mas. 
 
Ex. Outra pessoa, que não eu, deveria cumprir essa  tarefa. = Outra pessoa, mas não eu...


d) Conjunção Subordinativa


a) Conjunção Subordinativa Integrante. 
Quando o  “que” for conjunção subordinativa integrante, iniciará oração que exerce função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto não iniciado por pronome relativo. A oração iniciada pela conjunção integrante será chamada de oração subordinada substantiva. 
 
Ex. Acho  que você está equivocado. (A oração “que você está equivocado” funciona como objeto direto do verbo achar, denominada oração subordinada substantiva objetiva direta)

 
Ela só pensa em uma coisa: que seu filho seja aprovado. (A oração “que seu filho seja aprovado” funciona como aposto, denominada oração subordinada substantiva apositiva)


b) Conjunção Subordinativa Consecutiva 

Quando o “que” for conjunção subordinativa consecutiva, iniciará oração subordinada adverbial consecutiva e aparecerá, em geral, nas expressões  tão... que,  tanto... que, tamanho... que e tal... que. 
 
Ex. Ele gritou tanto que ficou rouco. = A consequência de ele ter gritado muito foi ter ficado rouco. 


c) Conjunção subordinativa Comparativa

Quando o “que” fora conjunção subordinativa comparativa, iniciará oração subordinada adverbial comparativa e aparecerá nas expressões mais... que, menos... que. 
 
Ex. Ele é mais inteligente que o irmão.