terça-feira, 4 de outubro de 2011

PESSOAS & PESSOAS


Ao terceiro ano do Ensino Médio da AFI

Não existe SER HUMANO incapaz, o que existe é pouco objetivo e escassa força de vontade. Nada pode ser obstáculo intransponível, ao ponto de bloquear totalmente a vida e delimitar os sonhos. Com a medida certa de motivação, tudo será devidamente alcançado!
Sabem aquele clichê do “querer é poder”? É verdade. Sem querer, nada se faz ou se constrói. Mas o querer em si não basta. É necessário lutar, suar, sangrar, para fazer valer, muitas vezes, o querer!
E o que se está querendo? A primeira questão que se tem que botar na mente é se o que se quer é bom. É benéfico a todos? É algo salutar para as existências dos seres? Valerá a pena?
É sumamente importante saber o que se quer e esse querer tem que vir acompanhado de ética saudável, bons princípios e moral idônea, para que a consciência flua em estado de harmonia, para que todos os dias ao dormir, possa-se ter um sono tranquilo e reparador, enfim, para se viver em paz!
Nada é totalmente ruim, nada é sumamente negativo. Todas as experiências têm o seu lado bom, regulador, necessárias ao aprendizado. O que seriam das empresas de band-eid se não houvesse quedas, tropeços e ralações?
Sucumbir é uma oportunidade de acertar com mais clareza e eficiência lá na frente.
Iludir-se com o fácil, com o gozo das paixões, com o bastão do mando, com a futilidade da vida do “ter”, é o que acontece de mais comum lá fora. Difícil é vencer toda essa montanha de delícias mundanas e ser um homem de bem!
Mas qual será a melhor marca deixada por cada um aqui? A do que abusou do orgulho, da força e do egoísmo ou a do que foi humilde e benevolente para com o seu próximo? A História está dando as respostas corretas. A verdadeira história da humanidade tem sepultado os déspotas e ressuscitado a todo instante os exemplos honrosos ao longo dos séculos!
Queiramos estar do lado destes últimos! Queiramos ser mais do que se é! Queiramos sair da mesquinhez, da sordidez e da mediocridade que assola o orbe, com gente banal, drogada, inútil e voltada apenas para o próprio umbigo. Queiramos viver no mundo, mas não ser do mundo!
Peguemos um livro bom para ler, mostremos e discutamos com os outros sobre ele, formando cidadãos leitores. E que nossos familiares ou filhos nos vejam lendo, e lendo, e lendo sempre! Sejamos o farol a mitigar a sede dos incautos e ignorantes, levando para estes o que a prosa e a poesia produziram e produzem de melhor.
Ouçamos uma boa música e assistamos a um bom filme, porque isso também é caridade aos nossos sentidos, além de bom gosto mostrado aos demais. Tenhamos conversas mais nobres, sem maledicência ou sexolatria, tão características dos brasileiros psicólogos-politiqueiros de botequim.
Porque lá na frente a pergunta que nos flertará a mente sem sossego não é sobre posses, sobre ouro, sobre conquistas. Será, afinal de contas, quantos sonhos nós ajudamos a construir? Quantas almas nós levantamos à beira do caminho? Quanta insipiência elucidamos? O quanto de amor distribuímos aos que estavam ao nosso derredor? Perdoamos para sermos perdoados nas nossas faltas infindas?
Ou seja, no fundo, no fundo, será quantas amarras nós conseguimos superar, vencendo a nossa falta de querer, nossa desmotivação e as nossas limitações na força de vontade.
Vencer a si mesmo, hoje e sempre, eis o grande desafio!
Gustavo Atallah Haun – Professor. (g_a_haun@hotmail.com)

2 comentários:

  1. Gustavo voce simplesmente disse tudo. Não adianta nada ter conhecimento escolar se nao tivermos conhecimento e experiencias de vida. A cima de tudo devemos ter humanidade e espirito de irmandade para vivermos nesse mundo tão desumano. Adorei a mensagem! Sentirei saudades de tudo isso ! Mas como se sabe, a vida é composta por ciclos e este é mais um que estamos concluindo. Valeu por Tudo. Beijos Jéssica Larissa !

    ResponderExcluir