quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ALGUNS TEXTOS JORNALÍSTICOS III

CARTA DO LEITOR

Espaço reservado para o leitor dar sua opinião, apresentar sugestões, criticar, discordar de um ponto de vista ou responder alguma nota feita a ele ou à sua empresa. Aos políticos ou homens públicos são dados também em forma de resposta. Quando as cartas são longas, são resumidas as partes principais pela edição.

Exemplo I:

Jornal do Brasil
Muito boa a reportagem do JB sob o título ''Refinaria se afasta de Itaguaí'', falando que o governo estadual teria conseguido parecer da FEEMA favorecendo a construção da refinaria de petroquímicos no Norte Fluminense. Como leiga, mas como moradora nesse estado, gostaria de dizer que apoio por completo a construção da refinaria naquela região dado que existem estudos técnicos apontando naquele caminho.
Patrícia Silas, Rio de Janeiro

Exemplo II:

Revista Piauí

ELEIÇÕES NO RJ

Sempre escuto comerciais inteligentes nas rádios do Rio de Janeiro, divulgando a revista, então resolvi comprar a edição 24 (setembro de 2008), e para meu espanto já na página 7 deparo-me com uma matéria de visão restrita e de pouca informação sobre candidatos a vereador do Rio.
Vou relatar, como mero eleitor e morador da Vila da Penha, sobre a campanha de duas candidatas.
A primeira, sua base eleitoral são os bairros de Irajá e Vila da Penha, o nome dela é Rosa Fernandes. Nas duas últimas eleições ela foi a vereadora mais votada do Rio. Seu pai foi Deputado estadual por 10 legislaturas, seu irmão foi deputado federal, e agora seu filho com apenas 23 anos tornou-se deputado estadual (em 2006), e nesta eleição é candidato a vice-prefeito na chapa do DEM com Solange Amaral. Rosa Fernandes deve ter uma das campanhas mais ricas do Rio, pois pelo número elevado de casas que tem seu galhardete ou faixa e pala qualidade de seu material de campanha, isso fica visível.
A segunda, é a vereadora Verônica Costa (mãe loira do funk), que anda pelas ruas do Rio, e em pontos de grande concentração de pessoas pára com sua equipe, conforme aconteceu na estação do metrô de Vicente de Carvalho dia 12/09. Ali apareceu um "Caminhão Trio-Elétrico" (com funk´s em volume ensurdecedor), uma Sprinter estilizada, com uma foto sua e de seu candidato a prefeito, e uma Pickup importada, também estilizada, e com sistema de som que permitia a candidata andar no meio do povo com microfone sem fio.
Farei duas comparações:
1ª) Quem tem mais parentes na política? Rosa Fernandes ou Clarissa?
2ª) Quais equipamentos de campanha têm mais valor: os 7 carros de som, de Clarissa, ou o Caminhão Trio-Elétrico, a Sprinter Estilizada e a Pickup importada com sofisticado sistema de som, da vereadora Verônica Costa?
Então amigos, quem tem mais "bufunfa"?
Informem-se melhor sobre as eleições do Rio de Janeiro!
BETO DUARTE , Rio de Janeiro (RJ)

Exemplo III:

Ilhéus, 23 de março de 2006.

Ilmo. Sr.
Jornalista Walmir Rosário
Editor do Jornal Agora

Sr Editor,

Em virtude de editorial intitulado “Braço Pesado”, publicado na edição 18 a 20 do mês corrente deste prestigiado órgão de imprensa e, por zelo à verdade e a justeza dos fatos, venho prestar os seguintes esclarecimentos:
1 – Não partiu da diretoria da Sexta Dires, representada por minha pessoa, nem dos profissionais que compõem o corpo técnico desta instituição, denúncia pública contra a Secretaria de Saúde do município de Ilhéus quanto ao funcionamento do Programa Saúde da Família, conforme fomos acusados na editoria acima citada.
(...)
Por fim, coloco-me a vossa disposição para esclarecer qualquer dúvida ou mesmo questionamentos quanto à atuação da Sexta Diretoria Regional de Saúde.
Atenciosamente,
Enfª Sonilda Santana de Mello
Diretora Geral da 6ª Dires

RESENHA CRÍTICA
 
Aprecia e avalia obras artísticas em geral (livros, filmes, eventos, músicas, textos teatrais etc.). Não deve ser muito longa, geralmente o avaliador usa de critérios gerais ou pessoais para resenhar. Faz, basicamente, a seguinte estrutura:
  1. Informações sobre a obra;
  2. Resumo das partes/ideias contidas;
  3. Apreciação pessoal da obra analisada;
  4. A importância da obra para a humanidade/Público a que se destina, etc.

Exemplo I:

O filme Tropa de Elite é uma obra que descreve fatos ocorridos na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro na década de 90, durante a visita que o Papa João Paulo ll realizou a Capital Carioca. Sua narrativa é intensa em sua descrição da realidade diária da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, totalmente pautada em situações que, segundo o autor, baseiam-se em relatos de fatos reais, que lhe foram feitos por Policiais Militares. O personagem central da trama é um Capitão PM do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Tropa de Elite da Policia Militar carioca, considerada internacionalmente como a melhor força de Combate Urbano do Mundo. A narrativa é intensa e gira em torno do personagem central o Capitão Nascimento, que motivado pelo nascimento de seu filho resolve deixar as atividades do Batalhão, mas para isto é necessário que ele encontre um substituto que tenha os seus ideais de honra e profissionalismo. Contudo, em uma polícia permeada pela corrupção, esta busca acaba se transformando em uma missão quase impossível. Finalmente, ele encontra dois jovens Aspirantes a Oficial, que se enquadram nas características necessárias em um Policial Militar do BOPE da PM do Rio de Janeiro, estes Aspirantes, por força do destino, acabam sendo conduzidos ao Curso de Operações Especiais que é coordenado pelo Capitão Nascimento. O filme além de fazer uma crítica a corrupção da polícia carioca, também mostra a hipocrisia da classe média, representa por estudantes universitários, que criticam a violência policial, mas, no enredo do filme - que não está longe da realidade da sociedade carioca – estes mesmos estudantes, realizam o consumo e o tráfico de drogas nas festas estudantis e na própria universidade, e assim favorecendo a violência urbana carioca. Tropa de Elite é uma obra de ficção que expõem as entranhas de uma corporação policial que existe no Brasil a duzentos anos (Criada em 1808 por D. João VI).  A PMERJ tem em seus quadros muitos policiais honestos e valorosos, contudo, os maus policiais existem, como em qualquer organização policial no mundo, e estes policiais corruptos é que são denunciados no filme. (Site: http://pt.shvoong.com/)

Exemplo II:

Ilhéus com “O”

A Sociedade Filarmônica São Jorge dos Ilhéos esteve na Casa dos Artistas no final de semana passado (19 e 20) apresentando o espetáculo Ilhéos com “O”, uma coletânea de clássicos do movimentos tropicalista e outras músicas do repertório da Filarmônica.  Vinte jovens músicos, com idade que variam entre os 09 e 22 anos, apresentaram-se com profissionalismo e competência, sob a regência do maestro Letto Nicolau. A Sociedade Filarmônica é uma ONG que há três anos atua no bairro Nelson Costa como escola de formação de músicos e já participou de projetos com a Casa das Filarmônicas, em Salvador, além de trabalhos na região. O maior desafio do grupo, atualmente, é a aquisição de uma sede própria para ampliar suas atividades. O espetáculo deve fazer parte da próxima programação da Casa dos Artistas. (Jornal Diário de Ilhéus)

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