domingo, 1 de julho de 2012

DESCRIÇÃO III

ESQUEMA DE DESCRIÇÃO DE LUGAR - 1

AMBIENTE:
Para descrever lugares, primeiro é importante distinguir o que é ambiente do que é paisagem. No primeiro caso, tem-se lugares fechados, internos e, na maioria dos casos, pode-se utilizar a seguinte estrutura:


Exemplo:

O lugar e o tempo

Ao entrar na sala daquele casarão antigo, tem-se, de início, uma desagradável sensação de abandono e de uma certa tristeza.
As paredes, já quase sem cor devido à ação do tempo, as duas janelas fechadas, com suas venezianas carcomidas, situadas na parede oposta à porta, também velha, davam a quem lá chegava a impressão de estar adentrando um museu abandonado. O chão já sem brilho e o teto  no qual havia um lustre luxuoso, mas empoeirado e com poucas lâmpadas em funcionamento, confirmavam a impressão  inicial. Sentia-se também no ar o odor dos tapetes embolorados.
Da porta, avistavam–se  logo à frente alguns móveis em estilo colonial, muito antigos, mas belíssimos – verdadeiras raridades. No centro da sala , uma mesa  de cor marrom sobre um tapete persa de rara beleza. Mais perto da porta, uma poltrona revestida por um tecido  amarelo florido e, como os outros móveis, empoeirada. Nas paredes, quadros de paisagens e retratos daqueles que algum dia habitaram o que deveria ter sido uma casa esplenderosa.
   Em toda a sala parava uma atmosfera de desolação, de decadência, de envelhecimento, que causavam em quem a contemplava uma sensação de nostalgia. 

ESQUEMA DE DESCRIÇÃO DE LUGAR - 2

PAISAGEM
Já para lugares abertos, panorâmicos, urbanos ou rurais, utiliza-se uma outra estrutura, que possa fazer competentemente a descrição do espaço, exemplo:


Exemplos:

Sítio Alvorada: um recanto especial

Nas proximidades da cidade de Campo Limpo existe um pequeno sítio. Situa-se em um terreno inclinado e arborizado quase que em sua totalidade.
Olhando-se da casa construída bem no centro do sítio, vêem-se, até onde a vista alcança, outros pequenos sítios com as mesmas características e, bem ao fundo, algumas colinas cujo verde cintila pela ação dos poderosos raios de sol.
Em sua parte mais baixa, existe um milharal que se estende até a casa de paredes brancas e janelas enormes. Em frente à varanda há um jardim com flores variadas, que exalam perfumes agradáveis e suaves. Já ao lado da casa existe um poço e, subindo um pouco mais, avista-se um pomar repleto de árvores frutíferas, em especial mangueiras, além da horta, onde predominam certos tipos de vegetal. Em sua parte mais alta, não cultivada, há um pequeno gramado, onde as crianças costumam brincar e, de lá de cima, contemplar toda a região.
Estar ali, em meio ao pomar ou ao jardim, respirando aquele ar puro, com o leve aroma dos eucaliptos que circulam a região, traz a qualquer um que freqüenta o local uma profunda sensação de paz. Lá reinam o silêncio e a harmonia entre o homem e a natureza.

Um Patrimônio de Todos os Paulistanos


Do alto do edifício em que trabalho avisto, todos os dias, uma das mais importantes avenidas da cidade de São Paulo.
Hoje, nesta manhã nublada, a poluição, mais do que nunca, domina o ambiente, e posso ver daqui de cima os grandes edifícios aparentemente cinzentos, mais imponentes e gigantescos, que se estendem por toda a avenida.
Do exato lugar em que me encontro, percebo, do outro lado da rua, o contraste criado por um enorme edifício, quase todo de vidro, de arquitetura arrojada, e uma casa antiga, do início do século, a qual certamente pertenceu a um “barão do café”. Do lado direito da casa, um outro edifício um pouco menor, que abriga vários escritórios dos quais entram e saem pessoas a cada instante.
      Ao contemplar esse panorama e a movimentação frenética das pessoas, que caminham apressadamente em todas as direções, tem-se o exemplo mais  característico do espírito empreendedor  dessa avenida – retrato autêntico do progresso, movido por todos os que contribuem com sua energia produtiva. 

BONS ESTUDOS!!!

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