segunda-feira, 9 de abril de 2012

DISSERTAÇÃO DE TEMAS POLÊMICOS

O QUE É?

Entende-se por tema polêmico aquele que costuma dividir opiniões, criar divergências, de tal modo que dificilmente se consegue chegar a um consenso capaz de satisfazer a grande maioria das pessoas.

CARACTERÍSTICAS:

· Possuem SEMPRE argumentos favoráveis e contrários;
·Divide opiniões;
·Não há um posicionamento definido em relação ao tema proposto, provocando dificuldade em satisfazer as pessoas;
·Não é polêmico todo tema bombástico, arrasador, super problemático.

ALGUNS TEMAS POLÊMICOS:

Ø A implantação da pena de morte no Brasil;
Ø A legalização do aborto;
Ø A eliminação das favelas;
Ø Controle de natalidade;
Ø Legalização da maconha;
Ø Eutanásia;
Ø Uso dos Transgênicos, etc.

ESTRUTURA:


EXEMPLO:

A Pena de Morte

Cogita-se, com muita frequência, da implantação da pena de morte no Brasil. Porém, muitos aspectos devem ser analisados na abordagem dessa questão.
Os defensores da pena de morte alegam que ela intimidaria os assassinos, impedindo-os de cometer crimes monstruosos, dos quais costumeiramente se tem notícia. Além do mais aliviaria, em certa medida, a superlotação dos presídios. Isso sem contar que certos criminosos, considerados irrecuperáveis, deveriam pagar pelos seus atos.
Outros, porém, não conseguem admitir a ideia de um ser humano tirar a vida de um semelhante, por mais terrível que tenha sido os delitos cometidos. Há registros históricos de pessoas executadas injustamente, pois as provas de sua inocência evidenciaram-se após o cumprimento da sentença. Por outro lado, a vigência da pena de morte não é capaz de, por si, desencorajar a prática de crimes: estes não deixaram de ocorrer nos países em que ela foi implantada.
Por todos esses aspectos, posicionar-se categoricamente contra ou a favor da implantação da pena de morte, é algo difícil. Enquanto esse problema é motivo de debates, só resta esperar para que a lei consiga atingir os infratores com justiça e eficiência, independentemente de sua situação socioeconômica. Isso se faz necessário para defender os direitos de cada cidadão brasileiro das mais diversas formas de agressão das quais hoje é vítima.
(Adaptado do livro Técnicas Básicas de Redação, de Branca Granatic)

13 comentários:

  1. realmente um texto maravilhoso,percebi q o final deixa o leito ter ideia propria ideia ou ate mesmo conclusão em relação ao tema!!!

    ResponderExcluir
  2. tirou-me uma dúvida. gostei

    ResponderExcluir
  3. gostei muito do blog , e do temas proposto.

    ResponderExcluir
  4. Nossa Deus te abençoe ainda mais esse blog me ajudou bastante!!! Um abraço É excecente!!!

    ResponderExcluir
  5. Boa tarde!
    Me chamo Polyana e estou estudando para o concurso da caixa e gostaria de treinar redação e que alguém corrigisse. Você poderia me ajudar sugerindo temas relacionados ao concurso e corrigí-los.

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito, gostaria de receber mais exemplos de produção de texto.

    ResponderExcluir
  7. me tira uma dúvida: se o texto dissertativo-argumentativo tem como base a defesa do ponto de vista do autor, eu não estaria me contradizendo ao expor aspectos contrários à minha opinião?

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  9. Há uma longa tradição brasileira de repúdio à pena de morte que antecede em muito a execução de Archer. O Brasil foi pioneiro em abolir essa forma de punição. Desde a 1ª Constituição republicana, em 1891, o país a proíbe em tempos de paz, embora a mantenha em tempos de guerra para crimes ligados à segurança nacional. À época, na América Latina, só a Costa Rica tinha legislação semelhante.

    A decisão brasileira foi fruto de trauma das décadas finais da monarquia, um dos piores erros judiciais da história do País: a execução do fazendeiro Manuel da Mota Coqueiro (1855), condenado erroneamente como mandante de uma chacina de oito colonos em suas terras. O imperador lhe negou o perdão, mas ficou tão impactado quando soube de sua inocência que passou a conceder a graça aos homens livres condenados à morte – nenhum foi executado a partir da década de 1860, embora escravos ainda o fossem até 1876.

    A ditadura de 1964-1985 rompeu com a tradição humanitária da república e reestabeleceu a pena de morte, mas não chegou a implementá-la oficialmente. Os assassinatos dos opositores do regime foram execuções extrajudiciais, crimes que ocorreram à margem do sistema jurídico.

    Na Constituição de 1988, a proibição da pena de morte é cláusula pétrea. Não pode ser alterada por emenda constitucional, plebiscito ou referendo ou qualquer outra forma de mobilização – importante freio institucional aos ardores das versões brasileiras de Widodo. Após a promulgação da nova Carta Magna, o Brasil ratificou os acordos internacionais da ONU e da OEA contra a pena de morte, posição que reforça nos fóruns multilaterais e que, coerentemente, defendeu nas críticas à Indonésia, país que foi o primeiro e executar um brasileiro condenado a morte no estrangeiro, aconteceu em janeiro deste ano (2015), motivo tráfico de drogas.

    Por Messias Junio Libarino
    Fonte: Carta Capital

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não sou favorável a pena de morte, mas poderíamos ter prisão perpétua e serviço forçado. Não é justo que um assassino frio, calculista, insano retire a vida de uma pessoa e fique preso apenas alguns poucos anos. A vítima, essa sim, foi condenada a prisão perpétua sem ter cometido crime. O Brasil com essa legislação frouxa e amiga de bandidos imprime no cidadão de bem uma angústia por ver triunfar a injustiça. Não bastasse a distância entre os crimes cometidos e as penas aplicadas, hoje, a Audiência de Custódia, aparece como mais uma benesse para os que não observam as leis.

      Excluir
  10. Sou contra a pena de morte e a prisão perpétua porque entendo que a violência deve ser combatida com melhor distribuição de renda, educação de qualidade, profissionais da segurança e educação bem remunerados e bem treinados para que esses possam executar suas atividades com excelência.

    ResponderExcluir